segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

18ª JORNADA - BAIRRO DO OLIVAL 1 - G.D.R.S. FRANCISCO DA SERRA 0

Num jogo que era uma autêntica final para as duas equipas, a quem só a vitória interessava para poder atingir a segunda fase do campeonato, deslocámo-nos a Alcacer do Sal, com uma equipa determinada em conseguir um bom jogo e motivada para alcançar o resultado que nos levasse para a ultima jornada ainda em condições de conseguir o objectivo do apuramento.
Entrámos no jogo bastante bem, conseguindo uma forte pressão na zona intermediária, provocando grandes dificuldades ao adversário na sua tentativa de construir jogo e chegar com perigo à nossa àrea. Assumimos, assim, o controlo do jogo desde o minuto inicial, conseguindo rápidas recuperações de bola e criar espaços no meio campo adversário, delineando boas jogadas a toda a largura do terreno e chegando com algum perigo à baliza contrária. Num desses lances de envolvimento, Roger efectua um excelente cruzamento, para um cabeceamento de Gamito ao angulo superior direito da baliza alcacerense, com o guarda redes local a efectuar uma defesa de grande nivel e espectacularidade evitando a nossa vantagem no marcador e que criássemos maiores problemas ao nosso adversario. O Bairro do Olival sentiu o perigo e desorganizou-se ainda mais em termos de meio campo, procurando surpreender-nos através de futebol directo, sempre controlado pela nossa defensiva. Apenas por uma vez, num cruzamento do lado direito do ataque local, a bola chega ao segundo poste onde o avançado alcacerense cabeceia com perigo, para uma boa defesa de Bruno Nunes.
Chegados ao intervalo com um nulo no marcador, sentimos que a determinação e empenho da equipa em campo fazia prever o aparecimento do nosso golo a qualquer momento, face à diferença de rendimento que as equipas apresentavam.
E, de facto, o inicio da segunda parte não foi diferente, com o S. Francisco a praticar um futebol de boa qualidade colocando grandes dificuldades à equipa da casa, para suster o nosso impeto ofensivo. Até que aos 63 mn. entra em jogo o protagonista principal do encontro, que até aí já denotava, divergência de critérios na apreciação dos lances, com claro prejuízo para a nossa equipa. Num lance controlado pela nossa defesa junto à linha de fundo, assinala grande penalidade, perante a estupefacção dos jogadores das duas equipas. Um lance em que apenas o àrbitro descortinou a falta. O Bairro do Olival encontra-se assim na posição de vencedor no jogo, e a nossa equipa sentiu a injustiça do lance e do resultado, desorganizando-se em termos tacticos e envolvendo-se em constantes reclamações contra a arbitragem.
Conseguimos pouco depois reorganizarmo-nos e retomar o controlo do jogo, embora obrigados a arriscar mais em termos ofensivos descompensando a equipa defensivamente. A equipa local ainda conseguiu mais um ou dois lances de muito perigo para a nossa baliza, um deles com a clara complacência do arbitro auxiliar de não assinalou um fora de jogo escandaloso, e em que fomos salvos pela rápida e segura intervenção de Bruno Nunes.
Perto do final do encontro, e quando buscavamos o empate com muita gente na àrea contrària, um ressalto de bola dentro da pequena àrea alcacerense apanha Luis Silva em boa posição para marcar. Embora empurrado pelas costas, ainda consegue o cabeceamento, sendo a bola retirada para o poste pela mão do defesa contrário e aliviada para canto. Perante a estupefacção total o arbitro assinala canto, deixando passar em claro duas situações passíveis de grande penalidade a nosso favor.
Com o final do encontro instalou-se o desânimo e a revolta pela forma como fomos derrotados neste jogo.
Podíamos não ser apurados, nem foi neste jogo que falhámos o apuramento, mas não gostamos de nos sentir empurrados para resultados que nada têm a ver com o jogo efectuado, ainda por cima, quando o mesmo árbitro o faz em dois jogos e da mesma forma. Os àrbitros têm que deixar de ser eles a decidir os resultados dos jogos, essencialmente por todo o respeito, que todas as equipas lhes devem merecer. É que o resultado do nosso jogo teria influência igualmente em terceiros que também estavam a lutar pelo apuramento. As equipas têm que jogar o que podem e conseguem em cada jogo. As arbitragens devem ter os erros normais que aparecem nos jogos, não erros grosseiros que determinam quem vence e quem passa à segunda fase...

O GDRSFS alinhou com:
Bruno Nunes; Paulo Francisquinho, Paulo Casimiro, Jorge Louro e Alex; Roger, Kadinho, Mario Pereira, Luis Silva e Miguel Matias(cap); Nuno Gamito

Suplentes:
Sergio Costa, Bruno Gamito, Davide, Assis e Sergio Silva

Substituições:
Aos 68mn. Sergio Silva por Miguel Matias
Aos 82mn. Assis por Mario Pereira

Golos:
0-1 aos 63 mn. de gp

Disciplina:
Amarelos a Mario Pereira(39), Jorge Louro(63), Paulo Francisquinho(64), Roger(64), Paulo Casimiro(90)


Uma palavra de grande apreço pelos nossos jogadores que se bateram dignamente durante todo o campeonato. Tivémos jogos menos conseguidos, e outros de grande nível. Falhamos o apuramento por culpa própria, porque falhámos em jogos que não o poderíamos fazer e onde ganharíamos a margem de segurança para os jogos em que factores externos ao jogo apareceríam, como aconteceu. Mas é um orgulho trabalhar com jogadores desta fibra. PARABÉNS RAPAZES!!

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