domingo, 1 de abril de 2007

PASSADO, PRESENTE E FUTURO! UM SONHO EM CRESCIMENTO! PARTE IV

A tentativa de manter os nossos melhores atletas e de conseguir cativar jogadores com melhores atributos para integrarem o plantel, começam a revelar-se fundamentais nesta época de 2002/2003 para a obtenção a médio prazo de um grupo consistente, mais entrosado e de melhor qualidade, que pudesse projectar a equipa para lugares mais cimeiros na tabela classificativa. Pela primeira vez temos um jogador estrangeiro no plantel, André Souza, médio ofensivo, que vem a ser considerado o melhor jogador do campeonato do Inatel.
O treinador nesta época é Luís Soares, ex-jogador do clube.
Voltamos a estar no torneio final da Festa do Desporto de 2002, perdendo a final, mas apresentando qualidade de jogo que nos motiva para um campeonato bem mais positivo que os anteriores.
Em 27 de Dezembro realizam-se eleições para o biénio 2003/2004, ficando os corpos sociais do clube assim distribuídos:
Assembleia Geral:
Presidente: Marcelino Pinela
Vice-Presidente: Nuno Vilhena
Secretário: Vítor Reis
Direcção:
Presidente: Paulo Jesus
Vice-Presidente: Avelino Pratas
Tesoureiro: Pedro Gamito
Conselho Fiscal:
Presidente: Carlos Calado
Vice-Presidente: João Mesuras
Relator: Luís Pereira

Esta Direcção acaba por se manter em funções durante 3 anos em virtude de dificuldades em constituir lista em 2004.
Disputam esta série sul do campeonato 10 equipas. Terminamos em 7º lugar, com 3 vitórias, 4 empates e 10 derrotas, concretizando 30 golos e sofrendo 47, perfazendo 38 pontos na classificação final. Tínhamos dado o salto qualitativo que ambicionávamos, restava agora saber se conseguiríamos no futuro manter e melhorar esta performance.
A equipa de atletismo continuava a honrar a camisola que envergava, obtendo bons resultados nas provas em que participava. A equipa de Cicloturismo e BTT, ao invés, não mostrava dinamismo na sua actividade, vivendo momentos complicados pelo desinteresse dos atletas que a compunham em participar em eventos da modalidade.
O projecto de iluminação cai definitivamente na recusa de apoio por parte de verbas estatais e o próprio projecto que apresentáramos no CCR de Beja é perdido por esta entidade. A Câmara Municipal alega o elevado custo da obra (cerca de 2.800 contos) para avançar com a mesma. Entretanto, outras colectividades continuam a obter apoios para as suas infraestruturas, inclusive de entidades nacionais, com o apoio e pressão da edilidade.
Os nossos balneários continuam a degradar-se, sem que consigamos qualquer solução para a substituição dos contentores por uma construção definitiva.

A época 2003/2004 vem revelar-se fundamental na história do clube, face às grandes alterações que surgem. Pela primeira vez, um treinador sai de uma equipa nossa adversária (G.D. de Vale Figueira) e vem para o nosso clube trazendo alguns jogadores que se revelarão mais valias no plantel.

Recebemos com inteiro agrado a comunicação de que seremos apoiados pela Junta de Freguesia e pela Câmara Municipal com o montante de 1.500 euros de cada, por ano, para fazer face às despesas com as nossas actividades. Embora pouco face ao que outros clubes recebiam (e com menos modalidades em actividade do que nós) estas verbas vêm aliviar o nosso orçamento bastante redutor de projectos e objectivos maiores.
Participamos novamente na Festa do Desporto, voltando a atingir o torneio final no campo relvado.

Iniciamos o campeonato em grande forma, terminando a 1ª volta no 4º lugar o que motiva a equipa para a segunda volta e para a possibilidade de, pela primeira vez, discutir o apuramento para a fase seguinte. Entretanto a candidatura apresentada junto do C. F. “Os Belenenses” para sermos filial, é aceite em reunião de Direcção a 20/01/2004, sendo rectificada na Assembleia Geral de 30/03/2004. Um novo sonho se tornava realidade! Em Maio desse ano, o presidente da Direcção e o responsável pelo departamento de atletismo, deslocam-se a Cabo Verde para participarem no 5º Congresso de Filiais do C. F. “Os Belenenses”. Esta participação torna-se importantíssima na vida do clube como veremos mais à frente. É nesse congresso que Cabral Ferreira, então Vice-Presidente na área do património, se dá a conhecer ao nosso presidente e se inicia uma excelente amizade entre os dois.
A segunda volta do campeonato continua a correr-nos bem, com alguns jogadores a destacarem-se e a receberem convites dos clubes mais representativos da região para os representar. (No Inatel, qualquer jogador pode sair em qualquer altura do campeonato para representar um clube de uma competição federada, sem qualquer contrapartida para o clube que representa, não sendo permitido o inverso)
Um dos nossos atletas acaba por ingressar no Vasco da Gama de Sines, na altura a disputar a 3ª divisão nacional. Chegamos ao ultimo jogo da 1ª fase do campeonato no 4º lugar, jogando em casa contra o 5º (Aldeia dos Chãos), bastando-nos o empate para nos qualificarmos para a 2ª fase. Perdemos o jogo a 3 minutos do fim, através de um livre directo à entrada da nossa área. Acabamos o campeonato em 6º lugar, em igualdade pontual com o 4º e 5º, mas com desvantagem nos resultados directos. Com 11 equipas participantes, vencemos 10 jogos, empatamos 4 e perdemos 6, tendo marcado 52 golos e sofrido 23, totalizando 26 pontos. A desilusão de falhar um momento histórico do clube, foi amenizada pela excelente prestação de uma equipa nova, que teria todas as condições para melhorar na época seguinte, assim como de se ter conseguido a tal consistência qualitativa iniciada na época anterior.
Em Junho de 2004 somos contactados pelo C. F. “Os Belenenses” sobre a disponibilidade e capacidade de organizarmos o 1º encontro da pré-época da equipa sénior de futebol contra o Olhanense.
E no dia 22 de Julho de 2004 temos o enorme orgulho de ser os anfitriões desse encontro de futebol, tendo envolvido a própria Câmara Municipal no apoio com dois troféus e um lanche final para as duas equipas. È para nós um dos grandes momentos da nossa curta história!
BELENENSES - OLHANENSE (AS FOTOS)




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